Há que procurar

- Salvaguardar os direitos fundamentais dos cidadãos, promovendo a ideia de que uma justiça mais participada é melhor e mais justa.

- Combater a aversão dos poderes à advocacia e defender os advogados quando eles mais precisam, porque no início de vida, sozinhos, fragilizados ou perseguidos.

- Exigir um regime de férias compatível com o advogado, uma maior intervenção nas, e apoio às, diversas formas associativas do exercício da advocacia e uma maior abertura à sociedade civil.

- Alargar os conteúdos formativos às novas realidades e necessidades da advocacia, dignificando a formação e chamando os advogados mais experientes e especializados a partilhar o seu saber e prática.

- Criar um espaço de denúncia de abusos e inércias dos poderes, a fim de poder reagir adequada e prontamente ao capital de queixas que, normalmente, se fazem mas não escrevem, que se imputam genericamente mas não se concretizam ou assumem e que raramente se participam mas não têm, nunca, consequências.

- Reconhecer a importância das Delegações, como órgãos capilares e locais, de proximidade e de acção, e co-responsabilizá-las no apoio à realização das competências dos órgãos regionais e nacionais, apelando ao rigor, ao trabalho e ao protagonismo.

- Reforçar o exercício da jurisdição disciplinar, pugnando pela sua progressiva e racional autonomização e combater a procuradoria ilícita, promovendo a prevenção e intensificando a repressão.

- Divulgar a advocacia, a sua função social e a sua imprescindibilidade.

- Responder sempre ao cidadão e aos anseios da classe, sem perder de vista o rumo estratégico traçado e os princípios éticos e sem esquecer que a Ordem não pode ser a falta de ordem e muito menos a desordem.

Rigor – na defesa dos direitos, no combate pelas causas da justiça, na apresentação e execução atempada dos planos de actividades e orçamentos, bem como na apresentação de contas e respectiva documentação.

Trabalho – em prol do cidadão e dos advogados, no cumprimento escrupuloso dos planos de actividades, privilegiando a formação inicial e contínua e a colaboração com o Conselho de Deontologia e as Delegações em matéria disciplinar e de combate à procuradoria ilícita, entre outras áreas, com a regra de que quem mais e melhor trabalhar mais recursos terá disponibilizados.

Protagonismo - com rigor e trabalho efectivo e de qualidade, e com participação permanente dos Conselhos Distritais no Conselho Geral e das Delegações nos Conselhos Distritais, ajudar efectivamente à formação e à consecução da vontade política da Ordem (mobilizando a classe, promovendo o debate, motivando as pessoas e as instituições, etc.)

Carlos Pinto de Abreu