Grandes questões na Justiça

Os juízes, na sua enorme maioria, cumprem e esforçam-se, são abnegados e tentam atingir as soluções mais justas. Mas todos os tribunais cumprem a lei? Ou há casos em que fazem a sua própria lei? Ou, pior, a distorcem? E aí que actuar em concreto e individualmente. Sem populismos, generalismos, demagogias ou diabolizações.

O Ministério Público tem um dever estrito de isenção e um especial papel na sindicância da legalidade. Cumpre? Ou cedeu à inércia e aos automatismos acríticos? Ou, pior, cede mesmo ao mediatismo ou a interesses espúrios que não os da justiça? Há então que reagir serena mas firmemente. Com legitimidade e com coragem. Apontando o dedo.

Neste domínio apetece dizer: à política o que é da política e à justiça o que é da justiça. Ainda vamos a tempo? Confiamos que sim. Lutar pela justiça é mais que um direito, um dever.

Os advogados têm, pois, que ser mais rigorosos consigo próprios para poderem ter autoridade e a possibilidade de serem muito mais exigentes com os restantes profissionais do foro.

Sem comentários: