A Ordem dos Advogados deve

-  Ser um travão à deriva securitária.

- Estar na primeira linha de defesa da cidadania.

- Combater os ataques à advocacia, aos advogados e às advogadas.

- Dar mais atenção aos problemas dos jovens advogados, aos direitos de maternidade das advogadas e às necessidades dos colegas mais idosos e às especificidades dos advogados em prática isolada.

- Tornar a Caixa de Previdência mais assistencialista sem perder a sua característica essencial de caixa de reforma e de apoio à invalidez.

- Repensar a formação inicial, tornando-a cada vez mais exigente, e estimular a formação contínua, tornando-a uma necessidade, sempre que possível em articulação com as magistraturas, para aproximar as duas realidades.

- Lançar a primeira pedra da construção de um edifício solidário que permita, na cidade de Lisboa, os primeiros passos com dignidade, independência e segurança, aos jovens advogados que necessitam de menores barreiras no acesso à profissão, facilitando o arrendamento de salas e disponibilização de serviços a custos  suportáveis.

- Procurar tornar o acesso ao direito um serviço de maior qualidade e com critérios de excelência, apostando no paradigma independente dos patronos e defensores e exigindo ao Estado o cumprimento atempado das suas obrigações.

- Exigir à Assembleia da República menos e melhores leis e ao Governo mais e melhores meios, exortar as Magistraturas e os Tribunais a realizarem mais rápida e melhor justiça e a fiscalizar mais justa, empenhada e criteriosamente a Administração.

Carlos Pinto de Abreu

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